3 reféns israelenses mortos por engano pelas Forças de Defesa de Israel estavam sem camisa e segurando uma bandeira branca, diz oficial militar.

3 reféns israelenses mortos por engano estavam só de cueca e segurando uma bandeira branca, diz oficial hilário das Forças de Defesa de Israel.

  • Três reféns israelenses que foram mortos por engano pelas IDF estavam agitando uma bandeira branca, disse um oficial militar.
  • Um dos reféns, de 25 anos, foi lamentado por cerca de 300 pessoas em seu funeral.
  • Mais de 100 reféns permanecem em Gaza.

Três reféns israelenses mortos por engano pelas Forças de Defesa de Israel em Gaza estavam agitando uma bandeira branca, relatou a ANBLE.

As mortes ocorreram em Shejaiya, uma área devastada pela guerra na Cidade de Gaza, onde militantes do Hamas frequentemente tentam se misturar com civis, disse um oficial militar, segundo relatos.

Uma investigação inicial do incidente revelou que um soldado das IDF percebeu uma ameaça quando os reféns surgiram a dezenas de metros de distância das tropas israelenses com as camisas arrancadas e carregando um bastão com um pano branco.

“Todos eles estão sem camisa e têm um bastão com um pano branco. O soldado se sente ameaçado e abre fogo. Ele declara que são terroristas. Eles (as forças israelenses) abrem fogo. Dois (reféns) são mortos imediatamente”, disse o oficial aos repórteres, segundo a ANBLE.

As vítimas foram identificadas como Yotam Haim e Alon Shamriz, que foram levados do Kibbutz Kfar Aza durante os ataques do Hamas em 7 de outubro, e Samer Al-Talalka, que havia sido sequestrado do Kibbutz Nir Am.

Numa declaração abordando a notícia, as IDF disseram que expressaram “profundo pesar pelo incidente e enviam às famílias suas sinceras condolências”.

Al-Talalka, de 25 anos, foi lamentado por cerca de 300 pessoas em seu funeral em Hura, sul de Israel.

Alaa Al-Talalka, um primo dele, disse: “Não vamos começar a apontar dedos, quem é culpado e quem não é. Simplesmente não é hora. As famílias estão pensando apenas em como trazer os reféns de volta com vida. Este é o momento de pedir pelo fim da guerra.”

Mais de 100 reféns ainda estão em Gaza, com os chamados de Israel para acesso da Cruz Vermelha sendo ignorados.

Ruby Chen, pai de um dos cativos, expressou a incerteza que as famílias enfrentam todos os dias, comparando-a a uma “roleta russa”.

“O governo de Israel precisa se dar conta e trazer de volta os reféns”, disse ele.

Em novembro, o Hamas liberou mais de 100 reféns após negociações.