Exclusivo Áustria atrasa sanções russas devido à inclusão do Raiffeisen na lista negra – fontes
Áustria impede sanções russas graças ao enigma do Raiffeisen na lista proibida - fontes
FRANKFURT/BRUXELAS, 14 de dezembro (ANBLE) – A Áustria está buscando remover o Raiffeisen Bank International, o maior banco ocidental na Rússia, de uma lista negra ucraniana em troca de aprovar novas sanções da União Europeia à Rússia, disseram duas pessoas familiarizadas com a situação.
A Áustria e o banco desejam que seja retirado de uma lista ucraniana denominada “patrocinadores internacionais da guerra” – que busca envergonhar as empresas que fazem negócios na Rússia e apoiam o esforço de guerra, por exemplo, pagando impostos.
O recente impulso destaca o vínculo econômico profundo da Áustria com a Rússia, a determinação do banco em manter seus negócios lucrativos lá, bem como uma tendência mais ampla no Ocidente de isolar Moscou que está desaparecendo.
Anteriormente, em outubro, o ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, criticou abertamente essa lista durante uma reunião de ministros europeus em Kiev, disse uma pessoa informada sobre essas discussões.
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O Raiffeisen é a única empresa austríaca na lista.
As autoridades austríacas manifestaram sua preocupação com a lista em Bruxelas, incluindo reuniões com autoridades e diplomatas da União Europeia nas últimas semanas, disseram três pessoas a par do assunto.
Representantes do banco também se reuniram com representantes da Agência Nacional de Prevenção à Corrupção da Ucrânia, responsável por elaborar a lista, para discutir como retirar o grupo dela, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.
Algumas empresas foram retiradas da lista, incluindo o banco OTP da Hungria, o que irritou autoridades austríacas e o banco.
“Achamos injusto estarmos na lista”, disse um porta-voz do banco.
Um porta-voz da chancelaria austríaca disse que documentos legais relativos às sanções da União Europeia foram apresentados na terça-feira, se recusando a fazer mais comentários.
Embora a Áustria apoie publicamente a Ucrânia, vários oficiais que falaram com a ANBLE disseram que hesitaram em cortar vínculos de décadas com a Rússia, pensando que ainda seria possível restaurar as relações.
A presença do Raiffeisen destaca a profundidade das relações entre a Áustria e a Rússia, que mantêm laços estreitos por meio de gasodutos de gás e finanças russos, com Viena como um centro para o dinheiro proveniente da Rússia e de seus antigos vizinhos soviéticos.
Embora a lista negra não tenha nenhum respaldo legal, ela reforça a pressão pública sobre o Raiffeisen para sair da Rússia, algo que o banco diz estar disposto a fazer, mas que ainda não aconteceu.
Os aliados ocidentais da Ucrânia investiram bilhões de dólares em ajuda financeira e militar para o país e apoiaram sanções abrangentes contra a Rússia, mas, mais de 21 meses após o início da guerra, Kyiv está encontrando dificuldades para manter esse apoio inabalável.
Kyiv espera garantir dois grandes pacotes de ajuda dos Estados Unidos e da União Europeia para o próximo ano, mas ambos os pacotes encontraram resistência política e estão presos em debates.
A presença do Raiffeisen na Rússia tem sido motivo de divisão dentro de sua administração, bem como entre os Landesbanks regionais que controlam o grupo, com alguns defendendo que ele saia.
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